Autor: Luiz Carlos Figueiredo Junior
Vazante – MG
A técnica de embalsamamento criada por William Harvey no século XVII é a mesmo usada nos temos de hoje apesar de haver algumas diferenças. Nessa técnica orienta-se a retirada dos fluido dos corpo em substituição do mesmo por uma solução formaldeído. Porem essa não é a origem do embalsamamento.
A origem do embalsamamento foi no ano 3.300 a.c.. A primeira múmia conhecida como Ginger apresentou características de que passou pelo processo de embalsamamento. Essa técnica teve principal utilização no Egito antigo, onde conservava-se os corpos para que pudessem ser usados no pós vida. No Egito Antigo acreditava-se que após sua morte seu corpo seria usado e por isso era importante mantê-los o mais completo e preservado possível. Porem essa mesma técnica também foi vista em várias civilizações antigas deixando em aberto um enigma de sua real origem.
Atualmente a técnica além de ter indicações do tempo da morte, bem como, meios e métodos para nos proteger ao lidar com os cadáveres.
Os estudos nos auxiliam na compreensão da etapa de degradação do corpo , exemplo disso são os Fenômenos Cadavéricos:
∙ Fenômenos Cadavéricos Cedo;
∙ Final Destroyers;
∙ Fenômenos Cadavéricos Final Tories;
Estas são classificações primarias que possuem várias subgrupos para melhor identificar a hora da morte influenciando diretamente no processo de tratamento.
O melhor cenário para realizar o tratamento da tanatopraxia seria com apenas 2 horas do óbito já que praticamente nenhum fenômeno cadavérico teria se iniciado. Porém o tratamento pode ser feito com até 48 horas da morte porem pode-se perder muito do resultados.
O processo da tanatopraxia se inicia com o banho no cadáver durante esse banho e feito uma massagem alongando os membros afim de neutralizar a rigidez pós mortem. Durante esse banho e feito a higienização dos cadáveres retirada de curativos, esse processo também permite ao tanatologo detectar feridas que necessitem de limpeza e de sutura ao fim do tratamento.
Após essa etapa e feito uma incisão mais comumente no pescoço para acessar a artéria onde será inserido a cânula por onde será bombeado a solução formaldeído, de 1 litro de remédio para cada 4 litros de agua para cada 23 kg de peso do cadáver.
A solução e bombeada de forma lenta, durante esse processo o tanatologo deve massagear o corpo expulsando o sangue dando passagem para que a solução penetre nos tecidos e músculos afim de garantir a preservação do cadáver. Durante esse processo e notável a mudança que ocorre no corpo, na coloração da pele bem como um desencharco devido a retirada de líquidos. Com essa etapa conseguimos para momentaneamente o processo de degradação do corpo, para que parentes e amigos possam se despedir do falecido. Feito essa etapa temos que fazer a drenagem dos líquidos internos.
Esse processo e feito por uma incisão ao lado do umbigo onde se insere uma vara conectada a uma bomba de drenagem que suga os líquidos internos. Após essa drenagem e inserido um produto que tem como objetivo desidratar os tecidos e órgãos internos além de preservá-los, retardando o processo de degradação do cadáver. O remédio deverá permanecer dentro do cadáver por no mínimo 10 minutos, após este tempo retomasse a drenagem. Após drenagem passa-se para a etapa de tamponamento e sutura.
Essa etapa e muito importante já que esta será a finalização do tratamento, iniciasse inserindo algodão no corte, ferida ou furo, acompanhado por um pó tanatopraxua que tem como objetivo evitar que líquidos saiam pelo local tamponado. O pó tanato e o pó gelatinoso ao entrar em contato com líquido forma uma espécie de gelatina evitando que o mesmo saia pelo orifício. Finaliza-se com uma sutura fechando o orifício e em seguida e feito a colagem com cola sobre o ponto suturado, após colado colocasse micropore ou esparadrapo.
Na sequência passamos, a vestir a roupa no falecido .Existem atualmente roupas próprias para cadáveres que tendem a ser mais fáceis de vestir com baixo custo. Após vestido coloca-se papel picado para que ele fica em uma posição adequada na urna cobre-se o papel com algodão em seguida ornamenta-se com flores. Esta etapa também e feito a necromaquiagem ,finalizando esse processo o corpo e encaminhado para velório.
Estas etapas que exemplifiquei acima são indispensáveis, visto que sem elas o cadáver sofreria rápida decomposição, tornando impossível que fosse velado, além do inchaço o corpo tende a ficar com um cor azulada muito desagradável além de ter líquidos sendo expelidos por suas vias aéreas e feridas.
Vale lembrar também que este processo também elimina possíveis contaminantes que possam vir ser passado para os familiares durante o velório. São raras as doenças que perduram após a morte, porem é imporantante que seja eliminada as suas propagações. Há também doenças que impossibilitam que haja o velório como estamos vendo no atual momento a situação do covid, que mesmo após a morte o corpo ainda e um propagador da doença, ou ate mesmo a peste negra que no passado devastou a Europa.
Fontes Consultadas
Site: https://cemiteriosemmisterio.com.br/conheca-o-processo-de-embalsamar-corpo-e-a-sua-importancia/
https://ultimumvale.com.br/blog/embalsamamento-embalsamar-corpo-tanatopraxia/