A geração de vapor vem a cada dia mais se modernizando. Diversos tipos
de combustível são utilizados para queima, o que gera maior economia para
indústria uma vez que ela pode fazer uso de supostas sobra de seu próprio
processo.
Além da economia, nos também podemos falar da preservação da meio
ambiente com o reaproveitamento de matérias que, até então, seriam
descartado sem mais nenhum reaproveitamento, reaproveitamento esse que
agrega valor a seu produto, uma vez que ela lança uma política de deixar uma
pegada ecológica vinculada aos valores da marca.
INTRODUÇÃO: De acordo com a NR13, caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetados conforme códigos pertinentes, excetuando-se refervedores e similares. Para que haja um melhor entendimento sobre o conceito de uma caldeira aquatubular, devemos compara-la com a forma de funcionamento das caldeiras flamotubulares. Em caldeiras flamotubulares, os gases são transportados através de tubos até chegar ao interior da caldeira, tendo a água ao redor destes tubos. Já o processo na caldeira aquatubular é oposto, ou seja, a água a ser aquecida passa no interior de tubos que, por sua vez, são envolvidos pelos gases de combustão. As caldeiras aquatubulares surgiram com o objetivo de atender a demanda que as caldeiras flamotubulares não atendiam até então, sso porque, as caldeiras flamotubulares têm duas características: suportam baixas pressões e; apresentam uma pequena superfície de aquecimento. Assim, o desenvolvimento da caldeira aquatubular foi uma maneira de gerar uma maior quantidade de vapor associado também à capacidade de suportar maior nível de pressão.
tualmente a energia eólica ocupa a segunda posição em geração de energia, superando a biomassa e ficando atrás das hidrelétricas, principais fontes e responsáveis por 95 % da produção no Brasil. Tal potencial energético precisa de excelência em gerenciamento, podendo desencadear apagões como já vistos ao longo do tempo.
As fontes de energia renováveis cada vez mais ganham espaço no cenário mundial, cujos países pioneiros colhem os resultados obtidos com sua estruturação, tendo a China como líder mundial. O Brasil ocupa a oitava posição com capacidade instalada de aproximadamente 13 gigawatts (GW) e apresenta potencial de crescimento para as próximas décadas.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil possui um potencial de geração de energia eólica estimado em cerca de 500 giga watts (GW). Tal potencial pode atender o triplo da demanda atual de energia do país.
Nesse cenário, o Nordeste concentra cerca de 85 % da produção de energia eólica, tendo o Estado da Bahia como líder do ranking e com o maior parque eólico da América Latina. Assim, nota-se a gama de investimentos e produção de conhecimento inerente ao setor, tornando essa relação um mecanismo cíclico com tendência à expansão.
Diante do atual cenário proporcionado pela pandemia da COVID – 19, observamos uma pequena desaceleração, porém, em função dos fatores estruturais e planejamentos realizados anteriormente, ainda sim essa tendência de crescimento do setor não foi completamente afetada, vislumbrando-se um cenário promissor com a estabilização da crise mundial de saúde.
Atualmente a energia eólica ocupa a segunda posição em geração de energia, superando a biomassa e ficando atrás das hidrelétricas, principais fontes e responsáveis por 95 % da produção no Brasil. Tal potencial energético precisa de excelência em gerenciamento, podendo desencadear apagões como já vistos ao longo do tempo.
Recentemente, mais precisamente no dia 3 de novembro de 2020, o Estado do Amapá sofreu um apagão devido à falha do sistema energético ocasionado por incêndio no transformador que comprometeu o fornecimento à maioria da população. As condições geográficas, bem como a precariedade do serviço prestado expuseram uma problemática no atendimento e na dificuldade à resposta imediata por parte dos órgãos referente gerenciamento da situação.
Embora o maior potencial energético da Região Norte seja em função das usinas hidrelétricas, há de se promover a transferência de energia eólica objetivando uma matriz suplementar no intuito da manutenção energética da Região. Para tal devem ser levadas em consideração as características ambientais e a demanda para então calcularem-se as possibilidades de investimentos a serem destinados, considerando que o potencial eólico estimado para vento médio anual igual ou superior a 0,7 m/s da Região Norte é de 12,8 GW e 26,4 TWh/ano, o penúltimo entre as cinco Regiões brasileiras, segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, 2001.
Diante do exposto, o histórico de apagões ocorridos no Brasil revela que não basta a expansão da capacidade energética nas mais diversas matrizes e sim a necessidade de interligação das mesmas, objetivando a complementação e manutenção de um bem tão imprescindível à vida das pessoas.
O crescimento de apoio marítimo também se conecta com a quantidade de campos a serem perfurados, é esperado para os próximos anos que seja descoberta uma melhor forma de exploração do pré-sal brasileiro, o que melhoraria significavelmente a economia do nosso país e alavancaria ainda mais o mercado de navios de apoio marítimo.
A indústria de petróleo, energia que movimenta o mundo, concentra nos tempos atuais os maiores investimentos mundiais em favor de sua exploração. Principalmente com a descoberta do pré-sal e novos campos de exploração, todos anos são investidos bilhões na construção de novas plataformas de petróleo. Consequentemente é necessário também um grande investimento em embarcações de apoio marítimo cuja função é o apoio logístico a essas plataformas.
O termo apoio logístico consiste na chegada de mercadorias e suprimentos no menor tempo possível e com os custos mais baixos possíveis. A atividade offshore, como é uma atividade que envolve uma grande demanda de unidades de apoio necessitando de grandes investimentos, utiliza, portanto, o mesmo conceito explicado acima.
É no mar onde se encontra grande parte do apoio logístico, pois envolve embarcações de diversos tipos e funções. Estas funções variam desde o transporte de cargas entre as bases terrestres e as plataformas, estudo de geologia, montagem e lançamento de equipamentos , suprimento manuseio de âncoras , tubulações , apoio a serviços de manutenção em plataformas e estruturas submersas , combate a incêndios , remoção , fechamento dos poços entre outros.
No início, as embarcações de apoio offshore eram unidades relativamente simples , mas, com o passar do tempo , essas embarcações foram se tornando mais potentes e mais sofisticadas. Por esta causa o seu valor subia e nos dias de hoje podem custar mais de 100 milhões de euros. O mercado de embarcações de apoio offshore é bem específico e está intimamente ligada a atividade petrolífera , ou seja, está ligada a todas as condições de exploração e produção de petróleo.
Com o crescimento da produção offshore de petróleo e a tendência de exploração em águas profundas tem influenciado diretamente o mercado de embarcações de apoio. Sendo impulsionado pelo aumento da exploração e produção offshore, o mercado de embarcações de apoio passa por um momento de crescimento da demanda global. Tendo como resultado o aumento no valor da diária, que alcançou níveis recordes em 2006, e que se mantém em níveis elevados , especialmente para os barcos maiores e mais potentes.
O Brasil iniciou as atividades de extração em mar aberto tardiamente em relação aos países mais desenvolvidos. Por este motivo, esta evolução ocorreu de forma mais acelerada aqui, pois já contamos com a importação de tecnologia já desenvolvida por outros países.
Nos dias atuais são desenvolvidas tecnologias específicas para a área de atuação brasileira, uma vez que a mesma se difere das praticadas nas áreas tradicionalmente exploradas.
Nos dias de hoje, a indústria naval brasileira caminha a passos largos, com relativo sucesso e com crescentes números de navios encomendados. Esse crescimento, fornece suporte as atividades de exploração já existentes nas bacias petrolíferas do país, representa, uma perspectiva otimista e crescente especulação em relação a camada Pré-Sal, que recentemente foi descoberta.
Segundo nota à imprensa da agência nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis (ANP) de julho deste ano, a produção de petróleo no mar corresponde a 91,1% do total produzido no país e a produção de gás natural a 75,4%. Dos vinte campos que se destacaram como maiores produtores de petróleo, apenas dois são operados por empresas estrangeiras: a Statoil, com o campo Peregrino em 13° lugar, seguida pela Shell, com o campo ostra . Nesta mesma lista, encabeçada pelo campo de Marlim Sul, com vazão média de 341,1 mil barris de petróleo equivalente, constam apenas três campos terrestres : Carmópolis (15°), Canto do Santo Amaro (17°) e leste do Uruçu (20°), com vazão média de 21,7 Mbbl/d, 20,5 Mbbl/d, respectivamente. Isso demonstra não só a grande importância da exploração do petróleo marítimo no Brasil, como também a contribuição que a recente descoberta de óleo no Pré Sal representa para a produção do país.
As embarcações de apoio marítimo no que tange a exploração das riquezas do nosso país evidência que sem elas o grande sucesso das operações marítimas não seria alcançado.
A exploração das nossas águas está intimamente ligada aquilo que se coloca em favor dela, ou seja, quanto maior a disponibilidade de embarcações de apoio maior será a eficiência da operação.
O crescimento de apoio marítimo também se conecta com a quantidade de campos a serem perfurados, é esperado para os próximos anos que seja descoberta uma melhor forma de exploração do pré-sal brasileiro, o que melhoraria significavelmente a economia do nosso país e alavancaria ainda mais o mercado de navios de apoio marítimo.
De acordo com a lei número 9.432, de 08 de janeiro de 1997, sancionada pelo então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, foram estabelecidas no capítulo 2 artigo 2° as seguintes definições :
Definição VII- navegação de apoio portuário : a realizada exclusivamente nós portões e terminais aquaviários, para atendimento a embarcações e instalações portuárias;
Definição VIII – navegação de apoio marítimo : realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na zona econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos;
Referência: O Crescimento do apoio marítimo no Brasil. Disponível em: >http:// www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vínculos. Acesso em : 16 dez. 2020.